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sábado, 18 de junho de 2011

Centenário das Assembléias de Deus

Lovamos a Deus pelo Centenário do nosso ministerio,que finalmente foi visto por todo Brasil em nivel nacional e internacional pela rede de Televisão Globo do Grupo Marinho.No ultimo dia 16 de junho divulgou uma materia com a história dos fundadores das Assembleias de Deus em Belém.Isso sim "Vale a Pena Ver Denovo". http://www.youtube.com/watch?v=e3ljQxoW_X0


100 anos de História

O Berço em Belém
Na virada do século XX, surge em várias partes do mundo o movimento denominado pentecostal, que difundia uma renovação dos moldes pregados pelas igrejas tradicionais, por meio do batismo com o Espírito Santo.

Contagiados por esta doutrina, os jovens missionários suecos residentes nos Estados Unidos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, receberam como missão pregar o evangelho em uma terra distante e desconhecida, chamada Pará. Foi então que partiram rumo a Belém, onde desembarcaram no dia 19 de novembro de 1910.

Inicialmente, integraram-se à Primeira Igreja Batista do Pará, localizada na Rua João Balbi. Porém, sentiram a necessidade de tomar um novo rumo.

A Missão

Desvinculado da Igreja Batista, o pequeno grupo pioneiro liderado pelos missionários ficou sem lugar para se reunir. Foi então que o casal Henrique e Celina Albuquerque ofereceu a ala de sua casa, na Rua Siqueira Mendes, para o início de uma das maiores obras pentecostais do último século.

Assim, no dia 18 de junho de 1911, na sala do casal Albuquerque, surgiu uma nova igreja, inicialmente chamada Missão da Fé Apostólica. Somente após sete anos de sua fundação, recebeu a denominação de Assembleia de Deus.

O Templo

As reuniões na Rua Siqueira Mendes duraram cerca de três meses. Depois, para facilitar o acesso, a igreja mudou-se para a residência de José Batista de Carvalho, na rua São Jerônimo (atual Avenida Governador José Malcher).

Em 8 de novembro de 1914, os membros passaram a se reunir em seu primeiro templo livre, situado na Travessa Nove de Janeiro. Ali ficaram até 30 de outubro de 1926, quando o pastor Samuel Nyström transferiu a sede da igreja para a Travessa 14 de Março, antigo nº 759. Nesse mesmo local, o pastor Firmino Gouveia inaugurou o atual Templo Central da Assembleia de Deus em Belém no dia 23 de abril de 1988.

Fé sem Fronteiras

Paralelamente à obra desenvolvida em Belém, a igreja caminhava a passos largos para a sua expansão, com cultos públicos em vários lugares, orações pelos enfermos e batismos com o Espírito Santo. A ilha do Marajó, onde os missionários estiveram apenas um mês após o desembarque em Belém, transformou-se em um dos mais ricos berços do movimento Pentecostal Brasileiro.

Começando pelos municípios arredores, o evangelho pentecostal espalhou-se por todo o Estado do Pará. Assim, enquanto Gunnar Vingren cuidava da igreja em Belém, Daniel Berg e um grupo que se formava saiu espalhando a mensagem por lugares como Bragança, Vigia, Timboteua, São Luís do Pará, Capanema, Quatipuru, Bonito, Primavera e Tauari.

O crescimento fenomenal da Assembleia de Deus está ligado diretamente ao trabalho dos leigos. Desde o início, a igreja valorizou o trabalho dos membros. Isso levou a mensagem pentecostal para os lares, praças e ruas e fez a igreja entrar nas prisões, hospitais e prédios públicos. Cada fiel da igreja tornou-se um evangelista. Não demorou muito para alguns desses homens e mulheres cruzassem as fronteiras do Pará.

Os resultados deram à igreja pentecostal a dimensão que hoje vemos. O rápido crescimento exigiu novos líderes e norteou a expansão da nova igreja.

Comemorações Inesquecíveis

A cada ano, a Assembleia de Deus em Belém, comemora sua existência com uma grande festa no Pará e no Brasil. Algumas festas foram marcantes, como o Jubileu de Ouro, em 1961, quando a igreja comemorou meio século de existência. Na ocasião, estiveram presentes o missionário fundador Daniel Berg e o missionário Ivar Vingren, filho do missionário Gunnar Vingren, já falecido na época. A festa do Jubileu não foi apenas local. Em diversas cidades brasileiras, essa data histórica foi igualmente festejada. Nesse período, os pentecostais brasileiros eram estimados em cerca de um milhão de pessoas.

Já em 2001, a igreja celebrou seus 90 anos de bem sucedida história. As comemorações oficiais começaram com uma marcha (com aproximadamente 100 mil pessoas) pela cidade de Belém.


MUSEU HISTÓRICO

A memória da fé evangélica está em exposição, em Belém, cidade-berço do movimento pentecostal mundial, no Museu Nacional da Assembleia de Deus, inaugurado nesta quinta-feira (16). Localizada na rua João Diogo, no bairro da Cidade Velha, a casa que abriga o Museu é semelhante à residência da irmã Celina Albuquerque, onde os pioneiros se reuniam há 100 anos. A inauguração dá início, oficialmente, à programação do Centenário da Igreja.

Além da missão de arquivar e preservar a história da Igreja em solo brasileiro, o espaço funciona também como um centro de pesquisas, com um acervo disponível para estudantes e profissionais das mais diversas áreas que poderão aprofundar seus estudos em qualquer nível acadêmico. Nele, estão guardadas peças como baús dos missionários Samuel Nyströn e Nels Nelson, bússola do barco Boas Novas, jarra litúrgica utilizadas nos cerimoniais, exemplares dos primeiros suplementos bíblicos da Escola Dominical, contrabaixo acústico da primeira orquestra da Assembleia de Deus e telas em óleo com retratos dos líderes, entre outros.

Solenidade – A inauguração teve a presença de autoridades políticas e religiosas da Assembleia de Deus, como o prefeito Duciomar Costa, deputado federal Zequinha Marinho, deputado estadual Celso Sabino e o vereador Iran Moraes, que foram recebidos pelo pastor Samuel Câmara, presidente da Igreja em Belém; pastor Firmino Gouveia, pastor emérito da Igreja; e pastores Guilherme Costa e Rui Raiol, diretores do Museu. Da Suécia, também vieram os descendentes dos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg, como os netos Eva Vingren e Bo David Vingren, acompanhados dos bisnetos de Gunnar Vingren e amigos suecos.

“O Centenário chegou e vamos começar uma linda caminhada pela nossa cidade e uma viagem pela história desses 100 anos. Este prédio é autônomo com a condição de crescer e ser mais uma referência de pesquisa, com resultados que sejam registrados e dispostos a todos”, comemorou o presidente da Igreja, agradecendo à Prefeitura de Belém pela cessão do imóvel e a todos os membros da Igreja que ajudaram a estruturar o Museu. Duciomar Costa ressaltou que Belém está em festa. “É com alegria que recebemos este Museu em que ficará registrada a história do berço do pentecoste”, acrescentou.

História – “Cheguei agora ao destino de minha viagem. No dia 3 de julho, à noite, entramos no porto de Belém, mas não desembarcamos. Estava tão escuro quanto uma noite de outono na Suécia. Aqui, quando o sol se põe, imediatamente, vem a escuridão, e o dia e a noite são exatamente iguais”. Este foi o relato de Frida Vingren, esposa do fundador Gunnar Vingren, em sua chegada a Belém, em 1917. Estava trovejando e à primeira vista, a cidade lhe parecia grande, imponente, e bastante bonita com suas torres e casas altas.

Essa história também está nas paredes do Museu, logo na entrada, recebendo os visitantes, que chegaram a Belém em caravanas de Goiás, Ceará, Espírito Santo e Rio de Janeiro para acompanhar as comemorações do Centenário da Assembleia de Deus e a inauguração do Museu. No meio deles, um grupo de estrangeiros chamava atenção, mas pela emoção que pelas características físicas. Deste grupo, faz parte Bo David, neto de Gunnar Vingren.

“Para mim, estar aqui hoje é um milagre. Meu pai faleceu quando eu tinha 11 anos e nessa época ele me disse para vir aqui. Mais que uma experiência, é uma grande emoção. Eles não deixaram moeda ou coisas materiais, e sim espiritualidade em trabalhos para o Senhor. Este foi um tema presente em toda minha vida: experimentar a riqueza de Deus. Ele é tudo o que é necessário para se viver. Andar pela cidade e reviver os passos de meu pai, que nunca voltou aqui, e agora tivemos a oportunidade de fazê-lo”, revelou, emocionado.

Rosalba Macedo veio de Fortaleza para participar das comemorações do Centenário. Assembleiana há sete anos, ela chegou na última segunda-feira. A filha mora em Belém, e congrega no Templo Central. “Eu aceitei Jesus após receber o chamado e me batizei no Espírito Santo. Esta festa para nossa Igreja está excelente. A minha expectativa é renovar minha fé, e conhecer a origem de tudo é importante para isso”, afirmou. A irmã Ângela Silva, de Vitória, está desde sábado na capital paraense. “Viemos num grupo de oito pessoas e estamos muito felizes em saber dessa história e ver de perto a família dos pioneiros”, disse.

Serviço: Exposição Geração do Centenário “Memórias da Nossa Fé” - Museu Nacional da Assembleia de Deus, rua João Diogo, 221 (Cidade Velha).

Horário de funcionamento:

Terça a sexta-feira – 10h às 16h

Sábado e domingo – 9h às 13h

Fonte:http://200.164.110.141/assembleia_centenario_site/?q=100-anos-de-hist%C3%B3ria


Como faço parte desta grande família,quero deixar aqui minha gratidão a Deus tambem por este Grande Momento!

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